Saura, bom como sempre.
Um crítico diz que é "sempre a mesma coisa".
Claro, é Carlos Saura: drama, dança, poesia, música, cenário e magia.
Implico com essa necessidade doentia do "novo".
Saura é Saura.
Fernando Pessoa é Fernando Pessoa.
Quem vai ao cinema sabe o que vai ver.
Um filme de Almodóvar diferente, "novo"?
Implico com "isso já foi feito antes..."
Por isso existem artistas malucos que comem cocô e cortam o pinto rebolando e se filmando ao mesmo tempo.
São aqueles que querem inventar o novo.
Quem ama Saura não pode perder.